Foi constatado por uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz que a medicação utilizada no tratamento de pacientes diagnosticados com Aids, tem um efeito promissor no combate à Covid-19. O atazanavir em testes in vitro foi capaz de reduzir o potencial de contaminação do vírus, além de reduzir os efeitos da doença no organismo.
Conforme os resultados alcançados, o atazanavir é capaz de reduzir a produção de proteínas ligadas ao processo inflamatório nos pulmões causado pelo coronavírus, portanto, reduzir o agravamento do quadro clínico da doença. Os especialistas estão analisando o uso combinado do atazanavir com o ritonavir que também é utilizado em casos de HIV.
Em Países Estrangeiros:
Uma combinação realizada por pesquisadores da China, Reino Unido e também dos EUA, não demonstrou resultados eficientes segundo estudos publicado no The New England Journal of Medicine. Combinação que consiste em ritonavir com lopinavir ambos usados para o tratamento contra a Aids.
O laboratório norte-americano Gilead Sciences onde que China e EUA vêm testando um antiviral usado em pacientes diagnosticados com o vírus ebola, o remdesivir.
Fiocruz e suas alternativas:
Os medicamentos declarados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) segundo a Fiocruz, estão muito próximos para se tornarem terapias para os pacientes infectados com o vírus da Covid-19. Mas é importante relatar que a fundação indica alternativas que são necessárias e substâncias que já estão em produção nacional e com maior segurança.
Segundo os relatos da Fiocruz, este é o caso do atazanavir que foi produzido no Instituto de Tecnologia em Fármacos, onde que o medicamento foi testado in vitro já em células infectadas. Logo foram realizados experimentos comparando com a cloroquina, que no momento vem sendo de grande importância em estudos clínicos por todo o mundo.
Cloroquina: comparação
Em estudos realizados da Fundação Oswaldo Cruz foi relatado que apenas o atazanavir e em conjunto com o ritonavir são capazes de promover um resultado mais eficiente comparado com a cloroquina. A Fundação deixa bem claro suas recomendações, pois tudo isso ainda é teste e possui riscos de automedicação, o uso do atazanavir para o coronavírus deve ser resultado de uma orientação médica e é de extrema importância o médico acompanhar o tratamento.
Coordenada pelo CDTS/Fiocruz, a pesquisa envolve cientistas do Instituto Oswaldo Cruz com os Laboratórios de Vírus Respiratórios e do Sarampo, de Imunofarmacologia, de Biologia Molecular e Doenças Endêmicas, e do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, além do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e da Universidade Iguaçu.
Fonte: r7